#Resenha – Livro: uma história viva

LYONS, Martyn. Livro: uma história viva. São Paulo: Editora SENAC, 2011.

Começo essa resenha dizendo o seguinte: pense num livro bonito!!! Meu lado “pessoa que admira obras bem feitas” se regozijou com ele. ❤

Pronto! Agora posso falar do conteúdo.

O autor da obra é o professor e pesquisador da história do livro Martyn Lyons. Ele já visitou vários países pesquisando o tema e tem diversas obras onde se dedica a apresentar a rica e nada monótona história desse que é um dos mais importantes artefatos culturais já criados pela humanidade. Continuar lendo

#Resenha – Manual de Estudo de Usuários da Informação

CUNHA, Murilo Bastos da; AMARAL, Sueli Angelica do; DANTAS, Edmundo Brandão. Manual de estudo de usuários da informação. São Paulo: Atlas, 2015.

Na postagem de aniversário sobre Estudo de Usuários eu prometi resenhar o livro Manual de Estudo de Usuários da Informação. E como neste blog resenha prometida é resenha feita, eis a postagem de hoje.

O Manual de Estudo de Usuários da Informação é uma das publicações brasileiras mais recentes sobre o tema estudo de usuários. Na verdade, ele é o primeiro manual, escrito no Brasil, a abordar de maneira tão ampla essa temática. O livro é dividido em duas partes sendo a primeira dedicada aos aspectos históricos e teóricos sobre estudos de usuários e a segunda tem foco no uso desses estudos para o planejamento das ações de unidades de informação. Continuar lendo

#Resenha – Eu amo bibliotecas

BORGES, Iris. Eu amo bibliotecas. São Paulo: Instituto Callis, 2009.

Não é novidade bibliotecas servirem como cenário e/ou inspiração para narrativas literárias. A leitura, especialmente a de livros, é comumente a associado a magia e ao encantamento. Sendo as bibliotecas o mais antigo abrigo dos livros já era de se esperar que a mágica associada ao segundo desaguasse também no primeiro.

Esse é o caso do livro infantil Eu amo bibliotecas, escrito por Iris Borges. Esse livro narra, em primeira pessoa, a relação de uma menina com a biblioteca localizada nas proximidades de sua casa.

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Capa do livro Eu amo bibliotecas.

A pequena narradora conta o que gosta de fazer quando vai a biblioteca. Ela é observadora e uma das coisas que mais chama sua atenção é o comportamento da bibliotecária. Nesse ponto, ela descreve de maneira simples, óbvio, as principais atividades exercidas por essa profissional. No livro aparece o atendimento ao público, o processo técnico (tem até foto de um fichário antigo), a realização de atividades culturais diversas na biblioteca. E tudo isso é associado a figura da bibliotecária pela menina. Que baita propaganda positiva da nossa profissão!

Ao final do livro, há um pequeno texto falando um pouco sobre a importância das bibliotecas e sobre os/as bibliotecários/as. Esse é um livro para leitores que já tem um certo nível de leitura. A faixa etária recomendada é de 5-8 anos. As ilustrações são criativas e o acabamento é excelente.

Amei o modo como a biblioteca, a bibliotecária e, indiretamente, a biblioteconomia, são representados nessa obra. 🙂 ❤ E vocês, conhecem outros livros infantis em que a biblioteca e/ou bibliotecários/as são representados de um jeito tão legal?

#Resenha – Pedagogia da Autonomia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 53. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

Nem só de livros de Biblioteconomia vive uma Estante de Bibliotecária…

Paulo Freire

Fotografia do Prof. Paulo Freire. Créditos da Imagem: Slobodan Dimitrov

Uma das melhores leituras que fiz esse ano foi a do livro Pedagogia da Autonomia, de autoria do professor Paulo Freire. Uma das primeiras coisas a me chamar atenção nessa obra foi a vitalidade da escrita de Paulo Freire. Seu texto é vivência e prosa da melhor qualidade.

A estruturação e o encadeamento das ideias e conceitos é fluído. A cada capítulo, por meio de uma escrita simples e limpa, o leitor vai sendo apresentado as ideias de Paulo Freire e tudo está exposto de uma maneira clara. Acredito que essa clareza surge, em parte, do fato do autor construir seu texto a partir da realidade por ele (por nós) observada e vivenciada. Os exemplos são inseridos nos pontos certos do texto e tudo é discutido e (re)discutido na medida exata. Continuar lendo

#Resenha – Aplicativo da Classificação Decimal de Dewey (CDD)

Sim, você leu certo. Essa postagem é a “resenha” de um aplicativo.

A Classificação Decimal de Dewey (CDD), do inglês Dewey Decimal Classification (DDC), é um sistema de classificação desenvolvido pelo bibliotecário estadunidense Melvil Dewey. Esse sistema está entre os mais populares do mundo e foi a base para o desenvolvimento de outras classificações famosas, como a Classificação Decimal Universal (CDU).

Sendo uma classificação muito popular é esperado que surjam ferramentas para facilitar o acesso a classificação. Exemplo disso é o aplicativo Micro Dictionary – DDC disponibilizado para download gratuito, pelo IG Publishing, na Google Play. Continuar lendo

Ideias emergentes em Biblioteconomia – Resenha

PRADO, Jorge do (Org.). Ideias emergentes em Biblioteconomia. São Paulo, SP: FEBAB, 2016.

No começo desse ano apareceu um link na minha timeline que de cara chamou minha atenção. O link, compartilhado pelo Jorge do Prado, remetia para uma página que anunciava o breve lançamento de um livro intitulado Ideias emergentes em Biblioteconomia. Me inscrevi para receber informações sobre o desenvolvimento do projeto e alguns dias depois, recebi uma mensagem avisando que o livro já estava disponível pra download.

Download realizado, comecei a ler o livro e curti a leitura de todos os capítulos. Inclusive daqueles que abordam questões que não estão relacionados a questões que despertam meu interesse direto. Os capítulos tem o tamanho exato para te apresentar os pontos principais de cada tema abordado, problematizá-lo e te deixar motivado a pesquisar mais conteúdo sobre os temas abordados. Continuar lendo

Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão – Resenha

LUBISCO, Nídia (Org.). Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão. Salvador, BA: EdUFBA, 2011.

 

Terminei a leitura desse livro umas três semanas atrás, mas só agora encontro tempo para escrever uma postagem sobre ele. O livro “Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão”, organizado pela Nídia Lubisco é uma fonte ótima de conteúdo para quem se interessa (estuda, trabalha, pesquisa) por questões relativas a biblioteca universitária.

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Capa do livro “Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão”. Fonte: Repositório da UFBA

O que mais gostei foi a possibilidade que o livro oferece de aprender com os relatos de experiência de outros profissionais. Os pontos de partida práticos e os referenciais teóricos são diversos, então se você procura ideias, exemplos ou uma luz para sua monografia sobre avaliação no contexto da biblioteca universitária esse livro tem que entrar na sua lista de leitura. Continuar lendo

Biblioteca Pública: avaliação de serviços – Resenha

ALMEIDA JUNIOR, Oswaldo Francisco de. Biblioteca Pública: avaliação de serviços. Londrina: Eduel, 2013.

 

No começo desse ano estabeleci para mim uma meta de leitura ambiciosa e um dos livros que integravam a lista de leitura era Biblioteca Pública: avaliação de serviços, do Oswaldo Francisco de Almeida Junior.

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Capa de “Biblioteca Pública: avaliação de serviços”

Já comentei aqui no blog que o primeiro livro de Biblioteconomia que li era uma obra do Almeida Junior e desde esse primeiro livro as ideias e a escrita elegante, firme e certeira dele me encantam. Gosto muito do modo como ele expõe as ideias e organiza o texto. Não fica uma ponta solta na argumentação. Quem sabe um dia eu chegue nesse nível.

Mas voltando ao livro em questão. O foco, como o próprio título indica, é a avaliação do serviço de referência no contexto das bibliotecas públicas brasileiras. Almeida Junior dedica toda primeira parte da obra a tratar da história, conceituação, importância e atividades relacionadas ao serviço de referência. Ele faz um amplo levantamento bibliográfico e discute cada ponto desse levantamento. Portanto, se você se interessa pela temática do serviço de referência a leitura de, ao menos, a primeira parte desse livro é quase que obrigatória. Continuar lendo

O que é Creative Commons? – Resenha

BRANCO, Sérgio; BRITTO, Walter. O que é Creative Commons?: novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.

Uma das coisas que eu fiz nas últimas semanas foi ler um livro de 2013, intitulado “O que é Creative Commons?: novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo”, de autoria do Sérgio Branco e do Walter Britto. Sentia falta de leituras sobre Creative Commons por dois motivos: 1 – A temática da propriedade intelectual foi debatida de modo incipiente na graduação; 2 – Fiz curso sobre propriedade intelectual focado na Lei de Direito Autoral (LDA). Mas faltava um conhecimento maior sobre Creative Commons.

E pesquisando pra escolher a licença do blog –  caso vocês não tenham notado, o Estante de Bibliotecária adota a licença Creative Commons-Atribuição – me deparei com esse livro. Na época fiz uma leitura dinâmica, mas depois que a Pricylianna (colega de curso e amiga que pesquisa o tema) falou super bem dele, resolvi reler com calma e, adivinhem só, a leitura foi muito esclarecedora. Além de explicarem de um modo didático os seis tipos de licença existentes e o funcionamento do projeto Creative Commons, os autores driblam o “juridiquês” e abordam tanto a Lei de Direito Autoral quanto as Licenças Creative Commons mostrando divergências e complementariedades entre elas. Eles mostram de um jeito bem simples que as duas podem coexistir e que nenhuma delas é necessariamente boa ou ruim, cabendo ao autor escolher aquela que melhor se adequa a seus interesses. Continuar lendo

Serviço de referência: do presencial ao virtual – Resenha

ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2012.

Todo e qualquer serviço de informação só possui razão de existir na medida em que se esforça para conseguir atender as necessidades informacionais da sua comunidade de usuários. Nesse sentido, todos os setores de uma biblioteca, por exemplo, desempenham um papel fundamental. Desde a obtenção de recursos, passando pela seleção de materiais e pelos processos de representação, até o momento em que o documento é consultado e/ou emprestado, cada tarefa desempenhada pela equipe da biblioteca visa, em alguma instância, atender a essas necessidades.

Entretanto, de todas essas atividades, existe uma que lida mais diretamente com o atendimento das necessidades de informação: o serviço de referência. E como o próprio título indica é justamente esse setor e suas nuances o foco do livro “Serviço de referência: do presencial ao virtual”, de Jean-Philippe Accart. Continuar lendo