#Resenha – Olhares em movimento sobre a transversalidade dialógica da Biblioteconomia e Ciência da Informação

JESUS, Mirleno Livio Monteiro de; MOUTINHO, Sônia Oliveira Matos (Org.). Olhares em movimento sobre a transversalidade dialógica da Biblioteconomia e Ciência da Informação. Teresina: IFPI, 2019.

Essa coletânea chegou na minha estante ano passado durante a Bienal do Livro, foi presente do colega Hernandes Andrade, mas só recentemente concluí a leitura dela. São 10 capítulos cujo conteúdo mescla reflexões teóricas com a descrição e discussão de experiências práticas.

Como o próprio título indica, a proposta do livro é ser transversal e por isso os capítulos cobrem temáticas variadas tais como, estágio supervisionado, literatura de África, informação científica, práticas de leitura, biblioterapia, repositório institucional, cultura e memória.

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Resumo do 36 Painel Biblioteconomia em Santa Catarina

O campus do Instituto Federal localizado na cidade de São José recebeu entre os dias 2 e 4 de agosto de 2018 o 36º Painel Biblioteconomia em Santa Catarina. Organizado pela Associação Catarinense de Bibliotecários (ACB), o evento contou com a participação de profissionais de vários estados brasileiros.

A edição deste ano teve como tema A formação política e os espaços transformadores de atuação do bibliotecário no contexto atual e contou com oficinas, palestras, apresentação de trabalhos e grupos de discussão. Um resumo do que rolou no evento você confere abaixo e também num moment que montei lá no Twitter e que reúne os tuítes que postei ao longo do evento com a tag #36PainelBiblio.

Logomarca do evento

#PraCegoVer: Retângulo com fundo lilás. No canto esquerdo aparece, dentro de um losango, o número 36º. Centralizados na direita estão o nome, o tema, a data e o local do evento escritos na cor branca. Fonte da imagem: site do evento

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Bibelôs de Biblioteconomia

Bibelô. Substantivo masculino com três sílabas e seis letras cujo significado é “objeto ou adorno utilizado para enfeitar móveis”. Alguns dicionários acrescentam “objeto irrelevante e de pouco valor” a esta definição. Mas como valor é algo subjetivo, a postagem de hoje é sobre essas pequenas fofuras que todos/as temos e adoramos. Não adianta negar, meu bem. Na verdade, este post é sobre um tipo específico de bibelô: aquele que tem a Biblioteconomia como tema. Continuar lendo

Biblioteconomia e mídias sociais: algumas considerações

Eis que finalmente chegamos a postagem mais aguardada, ao tema mais votado na eleição de aniversário, ao queridinho das multidões: Biblioteconomia e mídias sociais. Adianto que talvez – certeza absoluta, na verdade – este post não corresponda as expectativas de vocês.

Amo mídias sociais e sou uma entusiasta do uso dessas ferramentas pelas unidades de informação de uma maneira geral e pelas bibliotecas em particular. Acredito que estes espaços são ótimas oportunidades para ampliarmos a visibilidade e o alcance de nossas ações. E quando falo em alcance não estou pensando no número de likes, mas sim nas opções de serviços que podem ser criados fazendo uso dessas ferramentas. Continuar lendo

Ideias emergentes em Biblioteconomia – Resenha

PRADO, Jorge do (Org.). Ideias emergentes em Biblioteconomia. São Paulo, SP: FEBAB, 2016.

No começo desse ano apareceu um link na minha timeline que de cara chamou minha atenção. O link, compartilhado pelo Jorge do Prado, remetia para uma página que anunciava o breve lançamento de um livro intitulado Ideias emergentes em Biblioteconomia. Me inscrevi para receber informações sobre o desenvolvimento do projeto e alguns dias depois, recebi uma mensagem avisando que o livro já estava disponível pra download.

Download realizado, comecei a ler o livro e curti a leitura de todos os capítulos. Inclusive daqueles que abordam questões que não estão relacionados a questões que despertam meu interesse direto. Os capítulos tem o tamanho exato para te apresentar os pontos principais de cada tema abordado, problematizá-lo e te deixar motivado a pesquisar mais conteúdo sobre os temas abordados. Continuar lendo

Obras de referência para profissionais da informação

Como prometido, a postagem de hoje trata das obras de referência cujo conteúdo foca em uma ou mais ciências da informação. Se você chegou agora pode querer dá uma olhada na postagem em que explicamos o que são obras de referência.

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Informação? É por aqui, sr(a) Fonte da imagem: Pixabay

As obras de referência podem assumir diversos formatos, mas no caso da biblioteconomia, arquivologia, ciência da informação e áreas afins uma boa parte das obras de referência existentes assume o formato de dicionário ou glossário. Então vamos a elas!

CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2008. 451 p.

554615_AmpliadaQuem frequenta o Estante de Bibliotecária já se deparou com citações da obra Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Na verdade foi essa obra a inspiração pra criação da “seção” #BiblioTermos aqui no blog. Esse livro reúne os principais termos de ambas as áreas e os verbetes foram elaborados a partir de um excelente referencial teórico. O que mais gosto é o fato das definições serem na medida, nem curtas nem extensas demais, além das várias remissivas que a obra possui.

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O primeiro livro de Biblioteconomia que eu li

Minha memória não é exatamente meu ponto forte. Sou uma fisionomista razoável, mas tenho um problema para lembrar nomes, endereços, telefones, números de classificação, etc, etc, etc… Mas tem uma coisa que lembro com facilidade: livros cuja leitura me conquistou.

E hoje eu vou falar de uma dessas leituras: Sociedade e Biblioteconomia, do Oswaldo Francisco de Almeida Júnior. Esse livro é formado por textos escritos entre o fim da década de 1980 e início da década de 1990 e tratam da nada simples e pouco poética relação da Biblioteconomia com a sociedade brasileira. Continuar lendo

Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da informação: o diálogo possível – Resenha

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da informação: o diálogo possível. Brasília, DF: Briquet de Lemos: São Paulo, SP: Associação Brasileira de Profissionais da Informação, 2014. 200 p.

Preservar a memória por meio da guarda documental e, mais recentemente, possibilitar o acesso aos documentos que registram essa memória é uma das maiores e mais antigas preocupações da humanidade. Assim sendo, ao longo dos tempo, várias áreas de atuação e profissionais surgiram (e se especializaram) visando atender a essa necessidade.

De todas as áreas que se dedicam a organização, preservação e disseminação da informação três se destacam pela magnitude de suas origens e contribuições. São elas: Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. Cada uma delas contribui para que a humanidade se (re)conheça e cresça por meio da informação disponibilizada em diferentes formatos. Elas, apelidadas por Johanna Smit, de “três marias”, ganharam no início do século passado a companhia da Ciência da Informação. Estando essas quatro áreas dedicadas ao trato informacional vem a pergunta: “Em que pontos elas se encontram e dialogam entre si?” Continuar lendo

As cinco leis da Biblioteconomia – Resenha

RANGANATHAN, Shiyali Ramamrita. As cinco leis da Biblioteconomia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.

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Capa da edição brasileira de “As cinco leis da Biblioteconomia”

Clássico. Esse é o primeiro adjetivo que me vem a mente quando penso no livro “As cinco leis da Biblioteconomia”, de Ranganathan. Esse adjetivo é logo precedido por outros, como: indispensável, basilar, amplo e contemporâneo. Poucas obras mantiveram seu nível de relevância com o passar dos anos como esse livro.

Um dos motivos da manutenção da importância do trabalho de Ranganathan é a contribuição dele para estruturação da Biblioteconomia como área do conhecimento. Muito da Biblioteconomia praticada atualmente se deve as cinco leis elaboradas por Ranganathan e tão bem expostas nesse livro.

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Guia rápido de legislação para bibliotecários

A postagem de hoje será um pouco diferente. Nela vou falar um pouco sobre alguns conjuntos de leis que os profissionais da informação de um modo geral e bibliotecários em especial deveriam conhecer. A quantidade de leis, normas e códigos que influenciam a atuação daqueles que trabalham com informação é imensa, então vou focar naquelas que considero básicas. Para facilitar a apresentação dessas leis optei por dividi-las em “grupos”.

Em primeiro lugar, a principal e mais importante lei de um país é sua Constituição. Então se você pesquisa/trabalha/tem curiosidade sobre a legislação referente a um tema relacionado a informação e cultura (ou sobre qualquer outro) comece suas pesquisas pelo texto constitucional.

“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”

Inciso IX, do artigo 5º, da Constituição brasileira.

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