Processamento Técnico: recomendações de leitura

Processo Técnico é o “Conjunto de atividades às quais um documento é sucessivamente submetido até ser incluído no acervo e ser usado pelo público da biblioteca.” (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 293). Na lista a seguir estão algumas obras que podem ajudar estudantes e profissionais que estão envolvidos com essas atividades.

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Existem muitas variáveis envolvidas no Processo Técnico. Fonte da imagem: Pixabay

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#Resenha – Aplicativo da Classificação Decimal de Dewey (CDD)

Sim, você leu certo. Essa postagem é a “resenha” de um aplicativo.

A Classificação Decimal de Dewey (CDD), do inglês Dewey Decimal Classification (DDC), é um sistema de classificação desenvolvido pelo bibliotecário estadunidense Melvil Dewey. Esse sistema está entre os mais populares do mundo e foi a base para o desenvolvimento de outras classificações famosas, como a Classificação Decimal Universal (CDU).

Sendo uma classificação muito popular é esperado que surjam ferramentas para facilitar o acesso a classificação. Exemplo disso é o aplicativo Micro Dictionary – DDC disponibilizado para download gratuito, pelo IG Publishing, na Google Play. Continuar lendo

Tabela PHA: história e modos de usar

As bibliotecas adotam variados sistemas de classificação e organização para seus acervos. Mesmo com as variações nesses sistemas é comum que cada obra do acervo possua um número de chamada. Segundo Cunha e Cavalcanti (2008, p. 263) esse número é o “conjunto de símbolos que identificam cada um dos itens do acervo e permitem seu arranjo nas estantes […]”. O número de chamada, normalmente, é composto pelo número de classificação (CDD, CDU, por exemplo) e pelo número correspondente ao sobrenome do autor.

O número que corresponde ao ponto de acesso principal – normalmente, o sobrenome do autor – e que ajuda a formar a notação de autor é extraído de sistemas (listas) alfanuméricos específicos. O mais famoso desses sistemas é a Tabela Cutter-Sanborn ou simplesmente Tabela Cutter. Essa tabela, adotada em bibliotecas do mundo inteiro, foi elaborada pelo bibliotecário Charles Ammi Cutter tendo por base os sobrenomes de língua inglesa. Isso não impede que, apesar das diferenças linguísticas, essa tabela seja adotada por bibliotecas de países que não tem o inglês como língua oficial. Continuar lendo

Classificação indicativa: uma classificação com função social

O estudo dos processos de classificação de conteúdos informacionais é um dos principais troncos da graduação em Biblioteconomia. Normalmente, tendo em vista que classificar é uma das habilidades que bibliotecários mais utilizam, os cursos possuem mais de uma disciplina dedicada a esse tema. Logo não é por acaso que o sistema de classificação mais utilizado no mundo, a Classificação Decimal de Dewey (CDD), foi criada por um bibliotecário estadunidense chamado Melvil Dewey.

Pimentões "classificados" segundo suas cores. Fonte: ABS Free Pic

Pimentões classificados segundo suas cores e dispostos em caixas, no mercado.
Fonte: ABS Free Pic

Entretanto, classificar vai muito além de atribuir códigos alfanuméricos a material bibliográfico – tarefa essa que não é tão simples quanto parece – e não é atividade restrita aos bibliotecários. Uma das obras clássicas da biblioteconomia define classificação como sendo um “processo mental pelo qual as coisas são reunidas de acordo com suas semelhanças e separadas conforme suas diferenças.” (SAYERS, 1955 apud CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p. 84), ou seja, o ser humano classifica tudo, o tempo todo. Por exemplo, quando você divide os alimentos em “comidas que gosto” e “comidas que não gosto” está realizando um processo classificatório. A classificação é antes de qualquer coisa um processo social e acredito que um dos exemplos mais bacanas de uma classificação sendo usada como guia e como instrumento de reflexão e transformação de práticas sociais é a Classificação Indicativa. Continuar lendo