5 aspectos em que o e-mail pisa nos aplicativos de mensagem

Quem me conhece sabe que eu sou fã de carteirinha da comunicação por e-mail e não perco uma oportunidade de exaltá-la. Infelizmente, esse canal de comunicação parece estar um tanto fora de moda. E infelizmente (sim, de novo) não é uma questão geracional.

Sim, eu sei das restrições de acesso a internet que o Brasil tem. Porém, estou partindo de um lugar de fala em que esse ponto não é a questão predominante. Na verdade, falo de um contexto em que usar e-mail pode tornar a comunicação mais fluída e organizada. Que contexto é esse? O da comunicação organizacional.

Explico meu ponto listando 5 aspectos em que o e-mail pisa nos aplicativos de mensagem instantânea em diversos quesitos.

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O que “84% dos brasileiros não terem comprado nenhum livro no último ano” significa

Se você circulou pela internet nas últimas semanas talvez tenha visto uma manchete parecida com esta: “84% da população adulta do Brasil não comprou nenhum livro no último ano, aponta pesquisa”. Mas o que exatamente essa manchete alarmante significa?

Começando pelo começo. A pesquisa mencionada na manchete é intitulada “Panorama do consumo de livros: um estudo sobre o perfil e hábitos de compradores de livros” e foi encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Durante o estudo foram ouvidas, entre os dias 23 e 31 de outubro de 2023, 16 mil pessoas com 18 anos ou mais. A coleta de dados se deu através de questionário acessado via aplicativo de celular.

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Relato sobre o XXII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU)

No período de 28 de novembro a 01 de dezembro de 2023 ocorreu o XXII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU). Esta edição foi em Florianópolis, SC, e as atividades ocorreram na Universidade Federal de Santa Catarina e no CentroSul. O tema do evento foi “Bibliotecas e sustentabilidade: inovação, ciência e sociedade”.

IX Reunião da Rede Norte de Repositórios Digitais

A programação dos primeiros dois dias de SNBU foi quase que interiramente composta por eventos complementares e workshops. Dentre eles, pude participar da IX Reunião da Rede Norte de Repositórios Digitais e foi uma ótima experiência, pois tive a oportunidade de conhecer um pouco das experiências da Rede Norte e da Rede Sudeste de Repositórios nos últimos anos.

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O Serviço de Referência precisa ser ativo

Pensar sobre o Serviço de Referência (SR) é abrir as portas para o sonho. E, como ultimamente sonhar tem sido algo tão difícil, quase anárquico, é bom a gente poder falar sobre os sonhos, as ideias, os planos.

Antes de mais nada, é importante entendermos que o SR sempre esteve associado a inovação e pioneirismo, a mudanças estruturais nas bibliotecas e, por extensão, na Biblioteconomia. Um exemplo disso é o fato de que uma das primeiras divisões da American Library Association (ALA), criada em 1889, ter sido formada por profissionais que atuavam no setor de referência das bibliotecas.

Óbvio que o contexto social impacta o SR e que, sendo ele dinâmico, sempre estão ocorrendo transformações em suas práticas. Até porque, por ser um serviço, ele acaba sendo mais maleável e adaptável do que os produtos informacionais. Mas se é assim, por quais razões ainda tratamos o SR como algo passivo e que consiste, basicamente, em esperar?

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Mafalda, livros e bibliotecas na Argentina

Olá, pessoas! Tudo bem com vocês?

No começo de setembro estive na Argentina e, apesar do objetivo da viagem não ter nenhuma relação com a Biblioteconomia, acabei aproveitando para conhecer alguns pontos turísticos literários e afins.

Biblioteca Pública de la Universidad Nacional de La Plata

Vou começar minha narrativa pela visita que fiz a Biblioteca Pública de la Universidad Nacional de La Plata. Essa é a principal biblioteca pública da cidade de La Plata e nela tive a oportunidade de conhecer parte do acervo das Salas Museo que são o setor da biblioteca responsável pela guarda e preservação das obras raras do acervo. Continuar lendo

Refletindo sobre os termos de uso das mídias sociais

Olá, pessoas!

Vocês leem os termos de uso das mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram, etc.) quando vão criar o perfil numa delas? Ou só clicam no “Eu concordo” (I agree) e seguem em frente?

Nunca li um desses termos em sua totalidade. Tenho tentado minimizar esse problema acompanhando melhor o debate e as atualizações de políticas dessas mídias, mas estou beeeeeeem longe do ideal.

Vale lembrar que as políticas de uso não estão presentes só nas mídias sociais. Muitos sites também as possuem. Em 2012, pesquisas estimavam que se fôssemos ler as políticas de todos os sites que visitamos ao longo de um ano gastaríamos o equivalente a 25 dias inteiros. Se esse período fosse organizado em horas trabalhadas – levando em conta um expediente de 8 horas diárias – seria o equivalente a 76 dias de trabalho. E essas estimativas são de cinco anos atrás. Continuar lendo

#Mestrado – E foi dada a largada!

Quem acompanha o Twitter do blog ficou sabendo que esta bibliotecária and blogueirinha que vos tecla agora também é mestranda. Uhul!!! #todoscomemoram Desde o final de fevereiro, sou aluna do Mestrado Profissional em Biblioteconomia, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), na linha de pesquisa 2 – Produção, Comunicação e Uso da Informação.

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O que será que tem adiante? – Fonte: Pixabay

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Recomendações para sobreviver a organização de um evento

Dando início a série de postagens elaboradas a partir dos temas mais votados na eleição que rolou aqui no blog hoje vou falar sobre organização de eventos. Mais especificamente a organização de eventos em bibliotecas.

Neste texto não vou falar sobre o aspecto protocolar dos eventos, sobre as ferramentas de controle e operacionalização, a posição das bandeiras, a ordem das autoridades na mesa de abertura e etc. Caso você esteja em busca desse tipo de informação pode consultar livros como o Organização de eventos: teoria e prática, da Maria Cecilia Giacaglia ou o Manual do profissional de Secretariado: organizando eventos, da Maria Thereza Bond e Marlene Oliveira. A propósito, a área de Secretariado Executivo possui várias obras dedicadas a este tema e os cursos de graduação nessa área costumam oferecer disciplinas voltadas para isso.

Bibliotecas, bem ou mal, costumam organizar algum tipo de evento. Pode ser uma contação de histórias, um cine clube ou um treinamento de normalização. Então essa prática não é completamente alheia a nossa rotina. O que pode ser estranho para alguns é a sistematização desse processo. Continuar lendo

Eu, bibliotecária de referência

Quando eu estava na graduação atuar no setor de referência não era um dos meus “sonhos”. Eu não me imaginava fazendo o que faço hoje. Quando comecei a trabalhar, tanto em outros locais quanto no meu atual emprego, atuava no processo técnico. Ainda desenvolvo algumas ações nesse setor, inclusive. Sempre me via como alguém 110% bastidores, nunca na vida que eu, Izabel, ia ficar na frente de uma turma de metodologia apresentando um treinamento. Bem…

Obviamente, a vida resolveu que eu estava errada. Ou quase isso. Comecei aos poucos a me envolver nas atividades do setor de referência. Ajudar a administrar a fanpage e o blog (amo blogs!) da biblioteca? Posso sim. Aconteceu um imprevisto e não tem outro bibliotecário para acompanhar a visita guiada? Ok, eu consigo fazer isso. Dúvida de normalização? Senta aqui, vamos conversar.

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Tão bonitinha falando de Normalização… Fonte: Nadsa Cid

Em resumo: fui me envolvendo com essas atividades e passando a gostar muito de realizá-las. Passando até a sugerir novas atividades. Fui de “não acho que a referência seja pra mim” para alguém que passa horas preparando tutoriais, treinamentos, eventos, alimentando mídias sociais. E no meio de todo esse processo descobri o quanto a referência e eu combinamos.

Atuar nesse setor requer curiosidade, criatividade, tenacidade, jogo de cintura, uma boa dose de sangue frio e espírito de aventura. Acho que é justamente isso que me faz gostar tanto dele. Nenhum dia de trabalho é igual ao outro e quando penso que já vi tudo aparece um usuário – desculpa galerinha que defende uso do termo “cliente”, mas vocês (ainda?) não me convenceram – que me surpreende de algum jeito.

Nem sempre é surpresa boa… Um dia conto pra vocês as histórias nada agradáveis que já encarei. Mas hoje vou focar na satisfação que é ver uma turma inteira elogiar seu trabalho; na alegria de receber recadinho dizendo que sua explicação fez diferença; que o tutorial que você elaborou, além de útil, é completo e inovador; que uma coisa que você realizou fez com que alguém olhasse com mais carinho e respeito para o trabalho da biblioteca… Pode parecer pouco, mas, particularmente, fico muito feliz quando descubro que meu trabalho faz a diferença. Afinal, se não é para fazer uma diferença positiva, que sentido teria ser bibliotecária?

Se você chegou aqui porque se pergunta se “você e a referência combinam” pode curtir ler esse texto aqui onde dou conselhos – não prometo que sejam bons – pra futuros bibliotecários de referência. Se já trabalha/trabalhou na referência conta pra mim o que você mais gosta (ou odeia) nesse setor.

Até breve! 🙂

 

Conselhos para futuros bibliotecários de referência

Se você olha para o Setor de Referência e pensa “será que isso aí é pra mim?”, então essa lista de conselhos é pra você.

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E aí, concorda com a citação? Fonte: Adaptado de Pixabay

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