#BiblioTermos – Desiderata

Desiderata é um termo do latim que significa “coisas desejadas”. Na área de Biblioteconomia é usado para designar uma “lista de livros e outros documentos desejados pela biblioteca para possível aquisição.” (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 120). Weitzel (2012) afunila um pouco mais essa definição ao considerar a desiderata como uma lista de itens que foram aprovados para incorporação ao acervo por cumprirem os critérios estabelecidos previamente pela biblioteca. Continuar lendo

#News – Estamos aqui para inspirar

A postagem de hoje é especial porque vim partilhar com vocês uma atividade desenvolvida por uma colega de UFC, a Nadsa Cid.

Ela é a idealizadora e organizadora de uma exposição que está acontecendo na Biblioteca Rui Simões de Menezes, localizada no Instituto de Ciências do Mar (Labomar). Com o nome “Em março, a Biblioteca indica o gênio criativo #leiamulheres”, essa exposição busca destacar e divulgar para a comunidade acadêmica as pesquisas desenvolvidas e os trabalhos escritos pelas pesquisadores e técnicas do Labomar. Continuar lendo

#BiblioTermos – Literatura Cinzenta

A literatura cinzenta também é chamada de gray/ grey literature, semi-published reports, shadow literature, underground literature e unpublished reports. A 4ª Conferência Internacional sobre Literatura Cinzenta (1999) define este tipo de literatura como sendo aquilo “[…] que é produzido em todos os níveis do governo, institutos, academias, empresas e indústria, em formato impresso e eletrônico, mas que não é controlado por editores científicos ou comerciais”. Continuar lendo

Bibelôs de Biblioteconomia

Bibelô. Substantivo masculino com três sílabas e seis letras cujo significado é “objeto ou adorno utilizado para enfeitar móveis”. Alguns dicionários acrescentam “objeto irrelevante e de pouco valor” a esta definição. Mas como valor é algo subjetivo, a postagem de hoje é sobre essas pequenas fofuras que todos/as temos e adoramos. Não adianta negar, meu bem. Na verdade, este post é sobre um tipo específico de bibelô: aquele que tem a Biblioteconomia como tema. Continuar lendo

#Resenha – Manual de Estudo de Usuários da Informação

CUNHA, Murilo Bastos da; AMARAL, Sueli Angelica do; DANTAS, Edmundo Brandão. Manual de estudo de usuários da informação. São Paulo: Atlas, 2015.

Na postagem de aniversário sobre Estudo de Usuários eu prometi resenhar o livro Manual de Estudo de Usuários da Informação. E como neste blog resenha prometida é resenha feita, eis a postagem de hoje.

O Manual de Estudo de Usuários da Informação é uma das publicações brasileiras mais recentes sobre o tema estudo de usuários. Na verdade, ele é o primeiro manual, escrito no Brasil, a abordar de maneira tão ampla essa temática. O livro é dividido em duas partes sendo a primeira dedicada aos aspectos históricos e teóricos sobre estudos de usuários e a segunda tem foco no uso desses estudos para o planejamento das ações de unidades de informação. Continuar lendo

Onde vivem os livros de Biblioteconomia?

Eu tenho uma lista infinita de livros que quero ler e uma lista bem mais modesta de livros que quero comprar. Obviamente alguns desses títulos são livros de Biblioteconomia e, ás vezes, é bem difícil conseguir um exemplar, especialmente de edições em português. Nossa área publica pouco e as reedições são coisa rara. Por isso, cuide bem dos seus exemplares.

Se você procura livros em formato digital – PDF, pra ser mais específica – o Portal do Livro Aberto e o site da Abecin são opções. No primeiro você encontra livros sobre Gestão da Informação, Ciência da Informação, Representação, Tecnologia da Informação, dentre outros temas. Já no site da Abecin é possível fazer o download da Coleção Palavra-Chave. Não sabe que livros integram essa coleção? Que tal o Sociedade e Biblioteconomia, do Almeida Junior e/ou Serviços de Referência & Informação, da Nice Figueiredo? 😉 No site da Febab também é possível fazer download de algumas obras. Continuar lendo

#BiblioTermos – Periódicos Científicos

Também denominado de journal, learned journal, primary journal e scholarly journal, o periódico científico surgiu no século XVII em um momento de transformação do meio científico, pois foi nessa época que evidências baseadas na observação passaram a ser exigidas a fim de se comprovar o conhecimento científico.

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Capa da 1ª edição do Journal des Sçavans. Fonte: Wikimedia Commons

O primeiro periódico científico foi o Journal des Sçavans, posteriormente nomeado de Journal des Savants, cujo primeiro número foi publicado em 5 de janeiro de  1665. Aproximadamente três meses depois foi lançado o Philosophical Transactions, pela Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (FACHIN; HILLESHEIM, 2006). Apesar de ambos serem considerados periódicos científicos havia uma diferença no tipo de conteúdo. O Journal des Sçavans, além de divulgar experiências, publicava obituários e resumos de livros, enquanto o Philosophical Transactions tinha seu conteúdo formado exclusivamente por relatos de experiências científicas (MUELLER, 2000). Continuar lendo

Biblioteconomia e mídias sociais: algumas considerações

Eis que finalmente chegamos a postagem mais aguardada, ao tema mais votado na eleição de aniversário, ao queridinho das multidões: Biblioteconomia e mídias sociais. Adianto que talvez – certeza absoluta, na verdade – este post não corresponda as expectativas de vocês.

Amo mídias sociais e sou uma entusiasta do uso dessas ferramentas pelas unidades de informação de uma maneira geral e pelas bibliotecas em particular. Acredito que estes espaços são ótimas oportunidades para ampliarmos a visibilidade e o alcance de nossas ações. E quando falo em alcance não estou pensando no número de likes, mas sim nas opções de serviços que podem ser criados fazendo uso dessas ferramentas. Continuar lendo

Considerações sobre Estudo de Usuários

Confesso que achei um tanto quanto surpreendente estudo de usuários ser um dos temas mais votados na enquete de aniversário do blog. Afinal, se tem uma unanimidade na Biblioteconomia é que “realizar estudos para conhecer os usuários é importante” e por isso, vez por outra, saem textos sobre esse tema. Textos esses que são escritos por gente com um Currículo Lattes muito mais chiquérrimo que o meu. Alguns exemplos de pesquisadores do tema são o Carlos Alberto Ávila Araújo (UFMG), Jonathas Luiz Carvalho Silva (UFCA), Murilo Bastos Cunha (UnB), Sueli Angelica do Amaral (UnB), dentre outros. Temos também os textos clássicos da Nice Figueiredo. Por tudo isso, nunca pensei que vocês iam querer ler justo essa reles graduada falando sobre o tema, mas já que vocês votaram… Aqui vamos nós. 😉

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Quem pergunta quer saber… Mas lembre-se que nem sempre as respostas vão lhe agradar. Fonte da imagem: Pixabay

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Recomendações para sobreviver a organização de um evento

Dando início a série de postagens elaboradas a partir dos temas mais votados na eleição que rolou aqui no blog hoje vou falar sobre organização de eventos. Mais especificamente a organização de eventos em bibliotecas.

Neste texto não vou falar sobre o aspecto protocolar dos eventos, sobre as ferramentas de controle e operacionalização, a posição das bandeiras, a ordem das autoridades na mesa de abertura e etc. Caso você esteja em busca desse tipo de informação pode consultar livros como o Organização de eventos: teoria e prática, da Maria Cecilia Giacaglia ou o Manual do profissional de Secretariado: organizando eventos, da Maria Thereza Bond e Marlene Oliveira. A propósito, a área de Secretariado Executivo possui várias obras dedicadas a este tema e os cursos de graduação nessa área costumam oferecer disciplinas voltadas para isso.

Bibliotecas, bem ou mal, costumam organizar algum tipo de evento. Pode ser uma contação de histórias, um cine clube ou um treinamento de normalização. Então essa prática não é completamente alheia a nossa rotina. O que pode ser estranho para alguns é a sistematização desse processo. Continuar lendo