Bibelô. Substantivo masculino com três sílabas e seis letras cujo significado é “objeto ou adorno utilizado para enfeitar móveis”. Alguns dicionários acrescentam “objeto irrelevante e de pouco valor” a esta definição. Mas como valor é algo subjetivo, a postagem de hoje é sobre essas pequenas fofuras que todos/as temos e adoramos. Não adianta negar, meu bem. Na verdade, este post é sobre um tipo específico de bibelô: aquele que tem a Biblioteconomia como tema.

Foto: Izabel Lima

Hoje até que o cenário melhorou um pouco e está menos difícil encontrar bibelôs que tenham a Biblioteconomia como tema. Essa mudança se deve, principalmente, ao fato de alguns bibliotecários/as terem começado a produzir esse tipo de item para presentear e/ou comercializar entre colegas de profissão. Exemplo disso é a T-shirts Mural, mantida pela Fabíola.

Mas na minha época de graduanda era quase uma odisseia encontrar esses itens. Ainda lembro da minha alegria quando finalmente encontrei um chaveiro com o nome e o símbolo da Biblioteconomia. Foi tanta emoção que comprei os dois que tinha na loja e guardei um deles pra dar de presente de aniversário pra uma amiga que também fazia o curso.

De certo modo essa dificuldade acaba sendo um pequeno sintoma de como a área de Biblioteconomia é invisibilizada. Porque você encontra bibelô de tudo no mundo, menos de bibliotecário/a. Ou seja, nem como consumidores (e o capitalismo não costuma dispensar $) em potencial desses itens estamos sendo muito lembrados.

Mas bora, ao menos neste post, focar na fofura. Desde o primeiro chaveiro outros dois já foram adquiridos. Porém meu xodó é a versão Izabel equilibradora de livros (sim, eu sou a musa inspiradora do biscuit que aparece na foto) que ganhei de presente de algumas das pessoas mais legais que já passaram pelo curso de Biblioteconomia da UFC. Tenho alguns (poucos) outros itens também. São todos itens fofos e que simbolizam um pouco do carinho que sinto pela área que escolhi como profissão e, de certo modo, como militância. Na Biblioteconomia o glamour é inexistente, mas adoro o que faço.

Fico por aqui, mas não esquece de me contar nos comentários quais bibelôs de biblio você têm. Até a próxima postagem. 🙂