#Resenha – Aplicativo da Classificação Decimal de Dewey (CDD)

Sim, você leu certo. Essa postagem é a “resenha” de um aplicativo.

A Classificação Decimal de Dewey (CDD), do inglês Dewey Decimal Classification (DDC), é um sistema de classificação desenvolvido pelo bibliotecário estadunidense Melvil Dewey. Esse sistema está entre os mais populares do mundo e foi a base para o desenvolvimento de outras classificações famosas, como a Classificação Decimal Universal (CDU).

Sendo uma classificação muito popular é esperado que surjam ferramentas para facilitar o acesso a classificação. Exemplo disso é o aplicativo Micro Dictionary – DDC disponibilizado para download gratuito, pelo IG Publishing, na Google Play. Continuar lendo

O Pinterest e a criatividade nas bibliotecas

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Logomarca do Pinterest.

O Pinterest é uma mídia social baseada no compartilhamento de imagens e que se autoproclama o catálogo mundial de ideias. E olha, tendo a concordar. 🙂

Diferente do Instagram – outra rede social onde muita gente expõe sua criatividade em fotos – o Pinterest não visa somente o compartilhamento de fotografias tiradas pelos usuários, mas também o de imagens anteriormente compartilhadas em qualquer site na Internet. Continuar lendo

Tabela PHA: história e modos de usar

As bibliotecas adotam variados sistemas de classificação e organização para seus acervos. Mesmo com as variações nesses sistemas é comum que cada obra do acervo possua um número de chamada. Segundo Cunha e Cavalcanti (2008, p. 263) esse número é o “conjunto de símbolos que identificam cada um dos itens do acervo e permitem seu arranjo nas estantes […]”. O número de chamada, normalmente, é composto pelo número de classificação (CDD, CDU, por exemplo) e pelo número correspondente ao sobrenome do autor.

O número que corresponde ao ponto de acesso principal – normalmente, o sobrenome do autor – e que ajuda a formar a notação de autor é extraído de sistemas (listas) alfanuméricos específicos. O mais famoso desses sistemas é a Tabela Cutter-Sanborn ou simplesmente Tabela Cutter. Essa tabela, adotada em bibliotecas do mundo inteiro, foi elaborada pelo bibliotecário Charles Ammi Cutter tendo por base os sobrenomes de língua inglesa. Isso não impede que, apesar das diferenças linguísticas, essa tabela seja adotada por bibliotecas de países que não tem o inglês como língua oficial. Continuar lendo

Ideias emergentes em Biblioteconomia – Resenha

PRADO, Jorge do (Org.). Ideias emergentes em Biblioteconomia. São Paulo, SP: FEBAB, 2016.

No começo desse ano apareceu um link na minha timeline que de cara chamou minha atenção. O link, compartilhado pelo Jorge do Prado, remetia para uma página que anunciava o breve lançamento de um livro intitulado Ideias emergentes em Biblioteconomia. Me inscrevi para receber informações sobre o desenvolvimento do projeto e alguns dias depois, recebi uma mensagem avisando que o livro já estava disponível pra download.

Download realizado, comecei a ler o livro e curti a leitura de todos os capítulos. Inclusive daqueles que abordam questões que não estão relacionados a questões que despertam meu interesse direto. Os capítulos tem o tamanho exato para te apresentar os pontos principais de cada tema abordado, problematizá-lo e te deixar motivado a pesquisar mais conteúdo sobre os temas abordados. Continuar lendo

Obras de referência para profissionais da informação

Como prometido, a postagem de hoje trata das obras de referência cujo conteúdo foca em uma ou mais ciências da informação. Se você chegou agora pode querer dá uma olhada na postagem em que explicamos o que são obras de referência.

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Informação? É por aqui, sr(a) Fonte da imagem: Pixabay

As obras de referência podem assumir diversos formatos, mas no caso da biblioteconomia, arquivologia, ciência da informação e áreas afins uma boa parte das obras de referência existentes assume o formato de dicionário ou glossário. Então vamos a elas!

CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2008. 451 p.

554615_AmpliadaQuem frequenta o Estante de Bibliotecária já se deparou com citações da obra Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Na verdade foi essa obra a inspiração pra criação da “seção” #BiblioTermos aqui no blog. Esse livro reúne os principais termos de ambas as áreas e os verbetes foram elaborados a partir de um excelente referencial teórico. O que mais gosto é o fato das definições serem na medida, nem curtas nem extensas demais, além das várias remissivas que a obra possui.

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#BiblioTermos – Obras de Referência

Se você já frequentou alguma vez na sua vida uma biblioteca talvez tenha se deparado com as chamadas obras de referência. Talvez elas até estivessem guardadas num espaço diferente dos outros livros que integravam o acervo e você não pudesse pegá-las emprestado. Mas afinal, o que é uma obra de referência?

As obras de referência, também denominadas de documento de referência, livro de consulta, reference book, quick-reference books, reference material, reference source ou reference work, são definidas como “documento que fornece acesso rápido à informação ou às fontes de informação sobre um assunto […]” (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 266). Essas obras são majoritariamente de consulta e visam, principalmente, sanar pequenas dúvidas e/ou remeter para obras que forneçam uma explicação mais detalhada acerca de um tópico. Continuar lendo

Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão – Resenha

LUBISCO, Nídia (Org.). Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão. Salvador, BA: EdUFBA, 2011.

 

Terminei a leitura desse livro umas três semanas atrás, mas só agora encontro tempo para escrever uma postagem sobre ele. O livro “Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão”, organizado pela Nídia Lubisco é uma fonte ótima de conteúdo para quem se interessa (estuda, trabalha, pesquisa) por questões relativas a biblioteca universitária.

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Capa do livro “Biblioteca universitária: elementos para o planejamento, avaliação e gestão”. Fonte: Repositório da UFBA

O que mais gostei foi a possibilidade que o livro oferece de aprender com os relatos de experiência de outros profissionais. Os pontos de partida práticos e os referenciais teóricos são diversos, então se você procura ideias, exemplos ou uma luz para sua monografia sobre avaliação no contexto da biblioteca universitária esse livro tem que entrar na sua lista de leitura. Continuar lendo

Biblioteca Pública: avaliação de serviços – Resenha

ALMEIDA JUNIOR, Oswaldo Francisco de. Biblioteca Pública: avaliação de serviços. Londrina: Eduel, 2013.

 

No começo desse ano estabeleci para mim uma meta de leitura ambiciosa e um dos livros que integravam a lista de leitura era Biblioteca Pública: avaliação de serviços, do Oswaldo Francisco de Almeida Junior.

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Capa de “Biblioteca Pública: avaliação de serviços”

Já comentei aqui no blog que o primeiro livro de Biblioteconomia que li era uma obra do Almeida Junior e desde esse primeiro livro as ideias e a escrita elegante, firme e certeira dele me encantam. Gosto muito do modo como ele expõe as ideias e organiza o texto. Não fica uma ponta solta na argumentação. Quem sabe um dia eu chegue nesse nível.

Mas voltando ao livro em questão. O foco, como o próprio título indica, é a avaliação do serviço de referência no contexto das bibliotecas públicas brasileiras. Almeida Junior dedica toda primeira parte da obra a tratar da história, conceituação, importância e atividades relacionadas ao serviço de referência. Ele faz um amplo levantamento bibliográfico e discute cada ponto desse levantamento. Portanto, se você se interessa pela temática do serviço de referência a leitura de, ao menos, a primeira parte desse livro é quase que obrigatória. Continuar lendo

#BiblioTermos – Protocolo Z39.50

Já falei em outras oportunidades aqui no blog que minha memória não é minha maior qualidade, mas vez por outra ela me surpreende e se lembra de coisas com uma nitidez impressionante.

Entre essas memórias surpreendentes estão algumas das questões de uma prova de concurso que realizei em 2013. Mais surpreendente ainda é o fato de eu ter me lembrado de um comentário, feito em 2010, por uma professora e que falava justamente do tema abordado na questão. A questão e o comentário da professora faziam referência ao Protocolo Z39.50.

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Questão de concurso sobre o Z39.50

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