Podcasts sobre Biblioteconomia

Estou me tornando a lôca dos podcasts. Tem, pelo menos, 10 podcasts diferentes que estou me esforçando para acompanhar e uma lista mais ou menos do mesmo tamanho de podcasts que gostaria de acompanhar. E no meio dessas e de outras opções encontrei dois podcasts focados em questões bibliotecárias. \o/ \o/ \o/

Mas antes de qualquer coisa, aqui vai uma definição básica: “O podcast é como um programa de rádio, porém sua diferença e vantagem primordial é o conteúdo sob demanda. Você pode ouvir o que quiser, na hora que bem entender. Basta acessar e clicar no play ou baixar o episódio.” (MIRO, 2014, documento online).

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#PraCegoVer: Fotografia colorida. Em primeiro plano aprece um microfone. Ao fundo aparece um notebook ligado. A imagem está propositalmente desfocada e não é possível ver claramente o que é exibido na tela do computador. Fonte: Pixabay

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Classificação indicativa: uma classificação com função social

O estudo dos processos de classificação de conteúdos informacionais é um dos principais troncos da graduação em Biblioteconomia. Normalmente, tendo em vista que classificar é uma das habilidades que bibliotecários mais utilizam, os cursos possuem mais de uma disciplina dedicada a esse tema. Logo não é por acaso que o sistema de classificação mais utilizado no mundo, a Classificação Decimal de Dewey (CDD), foi criada por um bibliotecário estadunidense chamado Melvil Dewey.

Pimentões "classificados" segundo suas cores. Fonte: ABS Free Pic

Pimentões classificados segundo suas cores e dispostos em caixas, no mercado.
Fonte: ABS Free Pic

Entretanto, classificar vai muito além de atribuir códigos alfanuméricos a material bibliográfico – tarefa essa que não é tão simples quanto parece – e não é atividade restrita aos bibliotecários. Uma das obras clássicas da biblioteconomia define classificação como sendo um “processo mental pelo qual as coisas são reunidas de acordo com suas semelhanças e separadas conforme suas diferenças.” (SAYERS, 1955 apud CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p. 84), ou seja, o ser humano classifica tudo, o tempo todo. Por exemplo, quando você divide os alimentos em “comidas que gosto” e “comidas que não gosto” está realizando um processo classificatório. A classificação é antes de qualquer coisa um processo social e acredito que um dos exemplos mais bacanas de uma classificação sendo usada como guia e como instrumento de reflexão e transformação de práticas sociais é a Classificação Indicativa. Continuar lendo