Uma das qualidades que mais aprecio nas pessoas é a capacidade de saber quais são seus pontos fortes e fracos. Considero essa qualidade indispensável para ser um bom profissional, mas pouca gente tem a capacidade de fazer essa auto-avaliação de maneira sincera.
Se você sabe no que é bom pode investir nisso e usar essas competências como seu cartão de visitas. Provavelmente seus colegas vão associá-las a você, vão dizer que elas são a sua cara. Invista nelas! Torne-se cada vez melhor no que você já domina. Sério! Não tenha medo de ser referência e de dizer “sim, eu sou bom em determinado tema ou atividade”. Dito assim parece arrogância, né? Mas se você consegue fazer algo e faz esse algo bem, qual o problema em admitir isso?
Agora, se você sabe (e admite!) não ser bom em alguma coisa, então eu sou sua fã e lhe garanto que você tem um mundo de possibilidades a sua frente. Possibilidades? Sim, possibilidades.

Como diria Dory: “Continue a nadar, continue a nadar…” Fonte da imagem: Pixabay
A principal delas é permitir-se desenvolver essa habilidade que você não tem. E quando eu falo em desenvolver não estou dizendo que você precisa agir do mesmo jeito que todas as pessoas que já são boas em algo que você (ainda) não é. Você só precisa ser tão bom quanto for capaz de ser. Se permita dar um passo de cada vez e avançar no seu ritmo, mas se permita.
Pratique. Dedique-se. Tropece e recomece tudo de novo quantas vezes for preciso. Ache seu ritmo, seu estilo. Treine. Treine e treine mais uma vez. Se tem medo de falar em público, comece com pequenas audiências. Se não entende de mídias sociais ou de alguma outra ferramenta, procure tutoriais e vá testando as funcionalidades. Se quer dinamizar as atividades da biblioteca, procure aprender e adaptar as experiências de outras instituições. Se não entende direito determinada atividade bibliotecária, estude. E para essas e outras coisas, pergunte. Pedir ajuda não arranca pedaço e ainda nos leva a fazer novas amizades.
Tudo bem se você se atrapalhar ou não acertar de primeira. Crescer é algo que demanda tempo e cada um de nós tem seu próprio ritmo, objetivos e prioridades. O importante é se permitir aprender algo novo, afinal, fechar a porta pro aprendizado é desperdiçar a oportunidade de construir um happy ending digno de cinema.
Ola colega!
Otimo texto, otima inspiracao! Continuar a nadar eh essencial para descobrir novos mundos. Conhecer novos corais, novos peixes. Hehhe
Se espelhar no exemplo de outras instituicoes, em boas praticas eh o ideal e geralmente os colegas estao dispostos a compartilhar o que sabem.
Abraco!
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