Eu sou uma pessoa atrapalhada e óbvio que essa característica também se reflete na bibliotecária que sou, ou seja, sou uma bibliotecária atrapalhada.

Como diria a Dory: “Continue a nadar, continue a nadar…” Fonte da imagem: Pixabay
Ser uma bibliotecária atrapalhada significa, dentre outras coisas, derrubar incontáveis vezes os bibliocantos – perturbando assim o sagrado silêncio da biblioteca – gaguejar horrores, não ter metade do glamour e seriedade que deveria ter e, ao bancar a cerimonialista de um evento, trocar o nome da própria oficina que irá ministrar. Pois bem, essa sou eu e sou culpada de todas essas coisas.
E foram justamente essas coisas que me fizeram ouvir, do participante do evento onde banquei a cerimonialista, a melhor bronca-elogio do ano que consistia basicamente no seguinte:
“Izabel, você precisa parar de dizer que é atrapalhada como se isso fosse ruim. Não diga isso de si mesma. Seu jeito deixa as coisas mais leves e faz a gente se sentir a vontade durante as atividades.”
Na hora eu balbuciei um encabulado “obrigada!”, mas depois fiquei pensando que talvez ser uma bibliotecária atrapalhada não seja algo tão ruim assim.
Bibliotecárias atrapalhadas do mundo, uni-vos! 🙂
❤
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Amei esse post, especialmente!
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